I Sm 31
1- Os filisteus (demônios)
continuam sua peleja contra nós... Israel fugiu... fugir não é a saída. Mesmo
na fuga – caíram – a queda é a conseqüência da fuga.
2- Os filisteus apertaram com
Saul... e mataram seus três filhos... Provavelmente, o diabo, não podendo nos
atingir diretamente, tentará nos enfraquecer “matando nossos filhos” (filho é
tudo que produzimos) e às vezes ferindo nossa família biológica também.
3-A peleja agravou... e os
filisteus alcançaram Saul... e Saul temeu. Quando o gigante assombrava Israel,
Saul temia (I Sm 17.11) este espírito estava em Saul há muito
tempo.
Nesta hora deve ter passado um
filme na cabeça de Saul. Um filme que depois de estudar um pouco os versículos
4 e 5, vou tentar transmiti-lo a você.
Pediu que o seu fiel pajem de
armas – mais ou menos seu guarda-costas – o matasse. Como o pajem não o matou
Saul cometeu suicídio.
Nem todos que dizem amigos
realmente o são. Há pessoas que matariam a fé do próprio amigo. Este homem não.
Ele temia – respeitava – seu rei... Lembra-se do filme?
v.3- Quando os flecheiros
alcançaram Saul: 1º Vamos lembrar como ele se tornou rei.
Em busca das jumentas de seu pai
(sr. Quis), Samuel o encontrou com o propósito de ungi-lo rei sobre a herdade
do Todo-Poderoso (I Sm 10.1); Saul informado
da unção soube também que a preocupação do pai agora era com ele pois havia
achado as jumentas (v.2).
De agora em diante, Saul teria
experiências, nunca vistas, nem contadas antes. Homens subindo a Deus (v.3).
Que comunhão! Saul passaria pela
guarnição (acampamento) dos Filisteus (v.5) – sem medo – para ir ao Monte de Deus.
Um grupo de profetas, com uma orquestra poderosa no louvor ali te espera, Saul,
prepare-se para a profecia (final do v.5). O que mais?
v.6- “O Espírito do Senhor se
apoderará de ti, e profetizarás com eles, e te mudarás em outro homem”. Foi
praticamente isto que o anjo falou com a virgem Maria, quando a mensagem do
nascimento de Jesus foi lhe dada (Lc 1.35).
Veja que tremendo: Saul era
simplesmente um vaqueiro em busca de jumentas perdidas (I
Sm 9), agora, um rei a serviço do Rei dos reis! Revestido do
Espírito de Deus, profetizando, e um outro homem.
Com esta bênção eu faça o que
tiver de ser feito (na fé) porque Deus é contigo (v.7).
Samuel acabou de falar... Aconteceu, (v.9).
Em seguida, encontraram outro
grupo de profetas, e, profetizou novamente (v.10);
Quem o conhecia, comentava, “o
que aconteceu com Saul? O moço ta diferente”. (v.11).
Acabou virando um ditado: “Saul
também é profeta?” (v.12).
Manteve em sigilo o “negócio do
reino” (v.16).
A história de Saul começa assim:
Jovem alto, bonito, obediente ao pai, (I Sm 9.1,2). Animado para o
trabalho (v.3-4); preocupado com o
sentimento do pai (v.5). Inteligente, sabia
que quem nos ajuda na vida espiritual, merece nossa ajuda material (v.7). (Gl
6.6; I Co 9.11) indagaram
pelo profeta e as moças disseram: Não é coincidência, mas vocês chegaram no dia
certo, hoje é dia de sacrifício; (v.11-13), Saul soube de
Samuel hoje; Samuel soube de Saul ontem (v.15).
Saul soube por outro homem (v.6)
Samuel soube pelo próprio Deus (v.15-16). Samuel teve a
confirmação de Deus (v.17) ao ver Saul. Saul soube depois. (v.18-19).
E o recado de Samuel foi completo: Desde o que Deus pôs em seu coração, como o
caso das jumentas, e o desejo do povo pelo rei (19-20).
O rei era um desejo do povo e
não de Deus (I Sm 8.7). Mas Deus faria
de Saul um sucesso – se Saul permitisse. Deus sabia deste desejo do povo
séculos antes (Dt 17.14). Mesmo tendo Deus (I
Sm 12.12)
Assim Saul ficou com Samuel,
participou daquele evento naquele dia; comeu e dormiu com o profeta Samuel (v.22-26) antes de ir embora, Samuel ficou a sós
com Saul para lhe falar a “Palavra de Deus” (v.27). Após a Palavra o
ungiu (I Sm 10.1). Este filme deve
ter passado naquela hora de desespero na cabeça de Saul.
Bem, vimos a parte boa, tremenda
e poderosa de Saul. Você deve estar apedrejando Saul (aliás, eu sou o único
pregador que conheço que já ouvi falar bem de Saul). Sabemos de sua rebeldia (I
Sm 15.22,23), não ignoro que Deus se arrependeu de tê-lo posto
rei (I Sm 15.11), sei do ódio e
inveja de Saul por Davi. Mesmo quando o espírito o assombrava e Davi com a
harpa o expulsava, Saul tentava matá-lo (I Sm 18.10-11)
Tentou inúmeras vezes matar
Davi; Sabemos da covardia do rei Saul diante do Golias que por quarenta (40)
dias afrontava Israel (I Sm 17.11,16)
Tudo isto de mau, deve ter
perturbado Saul tanto como os filisteus.
Concordo que se fôssemos pesar,
Saul tem mais contra que a favor... Mas preste atenção no que achei sobre o
Deus que escolheu Saul:
- Sl
130.3,4- “Se Tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor,
quem subsistirá? Mas contigo está o perdão para que seja temido”.
Acredite: Quanto mais Deus
perdoa, mais Ele torna temido. É Sua natureza perdoar.
Saul pecou. Foi longe demais.
Tão longe quanto o filho pródigo. (Lc 15.11-32). Mas e Davi? Não pecou? Você
diria que Davi foi um padrão de moralidade? Eu nem preciso escrever aqui o que
ele fez. Como então se tornou um homem segundo o coração de Deus? (At
13.22).
Confrontado pelo enigma do
profeta Natã, Davi disse que “tal homem merecia ser morto” (II
Sm 12.5) Se você
ler cuidadosamente os capítulos 11 e 12 de II Samuel, vai ficar mais fã de Saul
que de Davi.
Mas o que aconteceu com Davi?
Veja seu desespero no Salmo 51. Este Salmo foi
escrito após o profeta Natã repreendê-lo.
Observe os pedidos de Davi nos versículos 1,2,7-15
e 18:
v.1- Tem misericórdia... e apaga
minhas transgressões;
v.2- Lava-me;
v.7- Purifica-me;
v.8- Faz-me ouvir alegria e júbilo;
v.9- Esconde tua face dos meus
pecados e apaga minhas iniquidades;
v.10- Cria em mim um espírito reto e
um coração puro;
v.11- Não me lances fora da Tua
presença, não tire de mim o Teu Espírito Santo.
v.12- Me dê novamente a alegria da
Tua salvação, e me sustém com um espírito voluntário;
v.14- Livra-me Senhor dos crimes de
sangue.
v.15- Abre os meus lábios para o
louvor;
v.18- Abençoa Sião e edifica os
muros de Jerusalém (como rei, ele sabia que derrubara os muros a proteção da
cidade, com o seu pecado).
Voltemos lá para o campo de
batalha: I Sm 31.3: A peleja agravou,
Saul agora tinha apenas uma saída: lembrar do Deus de Israel. O Jeová Nissi –
Nossa Bandeira. O Senhor da Guerra.
Deus que poderia em um abrir e
fechar de olhos acabar com os filisteus. Mas Saul não clamou a Deus. Saul viu
sua vida passar e esqueceu que Deus esteve com ele o tempo todo... E
suicidou... Levando seu pajem de armas fazer o mesmo (v.5).
Assim faleceu Saul, seus três
(3) filhos, seu pajem de armas, e muitos homens de guerra naquele dia (v.6).
(v.7) Com o suicídio de Saul e morte
de seus filhos, o desespero tomou conta de tal maneira do povo que eles
deixaram as cidades, e, sabe o que aconteceu? “Os filisteus habitaram nelas” (v.7).
De tudo o que você abre mão, o inimigo toma conta, ou no mínimo você sai no
prejuízo.
Cortaram a cabeça de Saul (v.9),
e desfilaram para seus deuses com as armas do rei, e por fim as puseram no
templo de Astarote (v.10).
Alguns homens fiéis resgataram o
corpo do rei e de seus filhos daquela exposição miserável (v.12).
Em II
Sm 1.17-27 vemos
o desabafo desesperado aos prantos de Davi pelo ocorrido. “Caiu como se não
fosse alguém ungido com o óleo” (v.21).
Havia outra solução além do
suicídio. Deus ajuda a quem O invocar.
A lição que fica é a seguinte:
Por mais que o inimigo aperte, e a peleja se agrave, viver é a saída.
Esforçar para viver é a direção
do Pai
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